No artigo de hoje, a intenção é contextualizar com a conjuntura geopolítica atual: a guerra entre Rússia e Ucrânia. Na verdade, a intenção é contextualizar essa situação com a nossa paixão: a bike.
A bicicleta é um verdadeiro instrumento de bem-estar e confraternização. Porém, sua utilidade e versatilidade permite que ela seja usada como ferramenta em ocorrências e situações adversas e hostis como a guerra.
Na I Guerra Mundial, quando os motores à combustão eram muito rudimentares e os cavalos também tinham diversas limitações, as bikes foram muito utilizadas, inclusive com o desenvolvimento de modelos dobráveis como a “Paratrooper” (leia abaixo). Durante essa Guerra, diversos países mantiveram destacamentos especiais de infantaria ciclomontada, inclusive, a Alemanha chegou a ter 80 companhias de infantaria leve que utilizavam a bicicleta como meio de locomoção.
Mas o uso da bicicleta na guerra é anterior à Primeira Guerra Mundial (1914). Ela já havia sido usada na Guerra Franco-Prussiana, em 1870. E, nos tempos mais atuais, a empresa norte-americana, Montague Corporation, produz bicicletas para o exército americano, desde 1997. O modelo dobrável da bicicleta chama-se “Paratrooper” e é empregada por várias forças dos EUA em vários conflitos, inclusive no Iraque.
Enfim, a bike tem suas relações com as guerras. Mas ela é uma aliada muito mais íntima da paz e do bem-estar. Aliás, nas missões da ONU, a bicicleta é uma das ferramentas de transporte e patrulha dos boinas azuis.
Na ilha de Chipre, os soldados da missão de paz é que zelam pela segurança e mantêm a paz entre gregos cipriotas no sul e turcos no norte. Usam as bicicletas para isso. E as bikes são ideais para as patrulhas; são silenciosas e causam menos provocação e intimidação dos cidadãos, diferente de soldados que usam veículos militares; além disso, com elas capta-se mais detalhes de situações do que quando no interior de veículos e, ao mesmo tempo, cobre-se uma área maior do que quando a pé.
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