Muita gente tem se animado a usar a bicicleta como meio de transporte regular. Entretanto, uma das maiores vantagens da bicicleta – a simplicidade – acaba gerando alguns obstáculos que podem desestimular os iniciantes.
Alguns pequenos detalhes podem reduzir seu esforço pela metade ou menos durante a pedalada. Algumas pessoas – mesmo com pedaladas curtas – têm dores nas costas, dores nos pulsos, ficam cansadas, sem fôlego ou até mesmo com as coxas “queimando”. Bastava corrigir um dos problemas comuns que acontecem diariamente e lá saíam elas para um passeio de 40km sem reclamar de nada. Mágica? Nada disso! Dicas simples para um meio de transporte simples.
Mantenha seus pneus cheios. Você pode até procurar uma tabela para saber a pressão ideal mas isso não é essencial. Basta encher até sentir que ele não vai deformar com você andando. A diferença é muito grande, com os pneus murchos a superfície de contato com o solo aumenta e deixa a bicicleta bem mais pesada.
Se você pedala diariamente vai precisar regular menos, mas fique sempre atento. De preferência tenha uma bomba própria, não vai levar nem dois minutos para encher os pneus e você não vai precisar ficar procurando um posto.
Já falamos sobre isso em outros artigos mas não custa nada reforçar. Se na parte mais alta da pedalada seu joelho fica mais alto que sua coxa então o selim está baixo demais. Se você precisa esticar totalmente sua perna na parte mais baixa da pedalada o selim está alto demais.
Para encontrar a altura adequada, sente-se no selim e apoie o calcanhar no pedal na posição mais baixa. A sua perna deverá estar quase 100% estendida. Esse procedimento não leva nem um minuto.
Esse é um dos itens que podem dar um pouquinho mais de trabalho, mas é extremamente importante se você encara muitas chuvas ou ruas não asfaltadas.
Você pode usar uma escova de dentes usada para tirar o excesso de sujeira da corrente e depois passar um paninho para uma limpeza um pouco mais rigorosa. Mas o ideal mesmo é retirar a corrente e lavá-la com querosene. Se você roda bastante (400km/mês ou mais) considere revisões pelo menos a cada seis meses.
Pode parece algo insignificante mas no ambiente urbano você compartilha o trânsito com uma infinidade de pessoas, veículos, animais e sabe lá o que mais. Um “trim-trim” ao alcance do dedo pode ser de grande ajuda.
Carregar mochila nas costas e bolsas no ombro ou no guidão é extremamente desconfortável. Mesmo no inverno você tem boa chance de ficar suado. Sem contar o peso extra nas costas e a possibilidade de atrapalhar o equilíbrio.
Para quem não quer ir com a tradicional cestinha dá para pesquisar alguns modelos de bagageiros, suportes ou alforges.
Pode parecer preciosismo mas depois de alguns meses usando a bicicleta regularmente você vai agradecer se estiver usando um bom grupo de marchas. O desgaste é muito menor deixando o movimento mais suave e reduzindo as chances de cair a corrente.
Essa dica é importante principalmente para quem é muito alto ou muito baixo. No mercado, os modelos são quase todos voltados para alturas medianas.
Poucos centímetros podem significar dores fortes no pescoço e costas e insegurança durante as pedaladas.
Fonte: Transporte Urbano